Não sei como começar este post. Ainda mais porque é dedicado a alguém. É, eu não sei escrever assim, mas vou tentar. Primeiramente, quero dizer que ele não vai ser engraçado, nem vai dar dicas. Nem sei o que vou colocar aqui ainda, enfim, como sempre, vamos ver o que vai sair de tudo, é.
Dois mil e oito. Tinha acabado de me mudar de escola, e nunca havia gostado de minhas experiências em novas escolas. Bem, eu conhecia muita gente que estudava lá – haviam estudado comigo – mas, parece que, por ironia do destino, caí em uma sala completamente sem amigos e ainda assim fui elogiada no primeiro dia de aula. É. Não estava tão chato. Até que chegou o intervalo. Não encontrei nenhum de meus amigos, e acabei por passá-lo sozinha. Grande novidade.
Então abriram as inscrições para o grupo de teatro. Resolvi me inscrever, mesmo com aquele friozinho na barriga e aquele medo de não ser aceita por ninguém.
Eu já tinha noção básica das pessoas que iriam participar: a filha da professora de ciências, que eu achava bem metida; o japonês baixinho e de voz engraçada; a menina estranha, que eu julgava também ser metida, a menina da minha sala que tinha um caso com o menino que sentava atrás de mim.
Eu estava certa. Todos eles compareceram no dia, e tagarelavam sem parar. Ótimo. “Grande dia está sendo hoje”, pensei. Mas então o tempo foi passando, e nós fomos criando uma amizade bem forte. O que não posso deixar de acrescentar aqui, e que foi um dos dias mais feliz da minha vida foi uma peça que fizemos. Tantas brincadeiras, risos, discussões e todas essas coisas de teatro. Não sei descrever, sério. Foi perfeito. Só o que eu tenho a dizer.
É. Depois daquela peça, nada foi o mesmo. Tínhamos uma ligação forte, intensa. Éramos leais, e é de toda essa inocência da saída da infância para o mundo adolescente que eu sinto falta.
Meninas, eu sinto falta de dançar “shut up and drive” com vocês, sinto falta de brincar de programas de auditório com vocês, sinto falta de pegar carona com a mãe da Marta, sinto falta dos dias que a gente ficava vendo os gatinhos do segundo ano, sinto falta de tomar caldo com vocês, sinto falta de jogar “Passeando no Shopping” com a Gabosta, sinto falta de fazer cirurgia nos sapinhos com o Gabriel, sinto falta das aulas de inglês, enfim, eu sinto falta de vocês.
E sinto falta da minha melhor amiga. Aquela que sempre, apesar de qualquer situação, qualquer rolo estava lá comigo pra o que viesse. Tayná, eu te amo.
Bem, eu termino por aqui. Aos meus amigos de Unaí, sem os quais eu não seria nada.
LINDO! :D
ResponderExcluiraaaaah bruna *-*
ResponderExcluireu amo muuito você, e tbm nunca vou esquesser de nada que passamos ! espero que ainda aconteça muito entra agente, e agente ainda vai fazer nosso filme, ok !